2006/12/06

Juizes da democracia branqueam juizes dos Tribunais Plenários

Na cerimónia promovida pela Associação Cívica NÃO APAGUEM A MEMÓRIA em 2006-12-06 (ver posts abaixo) será descerrada uma lápida evocativa dos Tribunais Plenários.
"O almirante Martins Guerreiro, "capitão de Abril", explicou ao PÚBLICO [encontrei o link no Câmara Corporativa] que o Movimento apresentou uma proposta de texto para a lápide:
"Nesta sala do então Tribunal Plenário, entre 1945 e 1974, foram julgados inúmeros adversários políticos da ditadura, acusados de "crimes" contra a segurança do Estado. "O tribunal não actuava com independência, aceitava e cobria as torturas e ilegalidades cometidas pela PIDE/DGS, limitava-se, salvo excepção, a repetir a sentença que a polícia política já tinha definido. Muitos juízes ignoraram e impediram os presos políticos de denunciarem as agressões e metódos da PIDE/DGS. A justiça e os direitos humanos não foram dignificados nem respeitados no Tribunal Plenário."
"Após negociação com o tribunal da Boa-Hora, através do juiz Carlos Berguette, o texto acabou por sofrer algumas alterações:
"Aqui funcionou o "Tribunal Plenário", onde, entre 1945 e 1974 - período da ditadura -, foram condenados inúmeros adversários do regime, acusados de crimes contra a segurança do Estado. A justiça e os direitos humanos não foram dignificados. Após o 25 de Abril de 1974 a memória perdura e a justiça ganhou sentido. À dignidade dos homens e mulheres aqui julgados por se terem oposto ao regime da ditadura."
Os juizes destes tribunais foram submissos executantes das ordens da PIDE e o 25 de Abril, mercê de ambiguidades do processo político de então, nunca chegou a responsabilizá-los pela sua cumplicidade com o terror fascista. Alguns juizes, hoje, em vez de se sentirem bem com a denúncia daquela situação parece que tentam encobri-la. Seria uma solidariedade corporativa comprometedora. Não sei se pensam que defendem a dignidade da Justiça tentando ocultar a indignidade dos seus colegas dos Plenários mas na realidade o que resulta é comprometer aquela com estes . Vergonha!
 

11 comentários:

Anónimo disse...

Surpresa, nem por isso.

Anónimo disse...

A seita corporativa continua a pressionar os juizes mais jovens a aceitar como boa, a tese de que, a roupa suja deve ser lavada dentro de portas. É pena, que estes aceitem como boas estas teses que, só servem, para confundir incompetentes, corruptos e fascistas/trucidários com a grande maioria que é gente séria. A abertura da Magistratura Judicial é Urgente!!! Porque a do MP virá a seguir, com o seu exemplo....
A bem da Justiça,
O Advogado do Diabo

Anónimo disse...

sugiro que espreitem no site
www.gmscc.pt

Assim pode -se ver o sucesso de um Juiz do Tribunal Plenário do Porto que, saneado, tornou - se advogado e gestor dos fascistas que em 74 fugiram para o Brasil. Com o seu regresso a recompensa foi choruda. E até no futebol o meteram, alem de ser pago pelo Avelino Ferreira Torres, entre outros.

O Juiz Gil Moreira dos Santos reformado o ano passado com 65 anos, recebe choruda pensão que o Estado lhe paga por ter sido funcionário de um regime fascista e acumula com o exercicio da advocacia, de onde também tem uma grande reforma, acrescendo o facto de ser admnistrador de empresas tais como SARCOL SGII, Gocial SGPS e outros grandes grupos.

Passa o seu tempo de lazer nas quintas na Galiza, no Gerês e em S. João da Madeira.

Valeu a pena ter sidoi saneado...!!

Anónimo disse...

O Juiz Gil Moreira dos Santos dá formação na Universidade Portucalense em cursosde:
- Preparação para acesso ao CEJ( Juizes e magistrados;
- Preparação para promoção a Insoector da Policia Judiciária

E também depois é júri nos concursos.

A nomeação está publicada no Diário da República.

Depois digam.....

NOVA LISTA DE FASCISTAS DISPONIVEL NO SITE TRIBUNAIS PLENÁRIOS - FASCISMO E PIDE

Anónimo disse...

Gil Moreira dos Santos ex Juiz do Tribunal Plenário do Porto

Correio da Manhã de 24 de Julho de 2007-07-24

Gil Moreira dos Santos, o conhecido advogado do Porto que defende, entre outros, Pinto da Costa e Nuno Cardoso, respectivamente presidente do FC Porto e ex-presidente da autarquia portuense, foi acusado pelo Ministério Público da mesma cidade de ofensas corporais simples a um advogado.

Segundo a acusação, a que o CM teve acesso, o causídico terá agredido um “ex-amigo”, com quem há muitos anos se desentendera, quando ambos desempenhavam funções no Conselho Distrital da Ordem dos Advogados.

Os incidentes aconteceram a 30 de Setembro de 2006, na Rua de João de Barros, na Foz do Porto, quando ambos se travaram de razões. “O arguido, mantendo sempre o ofendido agarrado pelo braço direito, empurrou-o contra a viatura e deitou-lhe as mãos às orelhas, puxando-lhas, ao mesmo tempo que lhe virava a cabeça, com um movimento rápido, o que fez com que o ofendido perdesse os sentidos e caísse inanimado no chão”, pode ler-se na acusação agora deduzida, onde o Ministério Público afirma que a vítima sofreu traumatismos nos ouvidos e na coluna, que o obrigaram a receber assistência hospitalar.

A vítima terá sido abandonada no local, sofrendo prejuízos de mais de 1000 euros (os óculos e o telemóvel que usava ficaram partidos).

Contactado pelo CM, Gil Moreira dos Santos desligou o telefone, sem sequer ouvir as acusações que sobre si recaem.

Anónimo disse...

GIL MOREIRA SANTOS sobre CORRUPÇÃO
Conclusão do discurso proferido na conferencia internacional de 1998:
…O regime legal vigente potenciado pelo olhar tutelar e crítico da comunidade, mas que por si só, não é o “embalsamamento” capaz de acautelar a decomposição moral da personalidade, praza aos nossos interesses que a parábola do “Bom Pastor” (Evangelho de João cap. 10 vers. 2-18), não seja assumida como comportamento socialmente adequado.

Anónimo disse...

GIL MOREIRA SANTOS
Anuncio publicado pelo ex Juiz do Tribunal Plenario do Porto

Gil Moreira Dos Santos, Caldeira, Cernadas & Associados - Sociedade de Advogados, R.l. P Porto 4100 - 173 Porto Rua 5 de Outubro, 446 - 466
Advogados legal direito serviços Legais serviços Jurídicos law lawyers legal Service
A sociedade Gil Moreira dos Santos, Caldeira, Cernadas & Associados surge como forma de melhor responder às questões que, pela sua relevância ou pela ¿novidade¿ no seu aparecimento, devem merecer acrescida informação
ver em:

www.cylex.pt/.../cp-/l1cy1-p_regiao1cy1-_localidade1cy1-porto-cp1cy1-_nome1cy1-associados-s1.html

Anónimo disse...

GIL MOREIRA SANTOS rua do Ouro, Condominio Ouro, 1º esq. Lordelo do Ouro Porto.

Como vizinho vejo o conhecido ex Director da Policia Judiciária Matos Fernades a entrar na sua casa ás sextas para jantar.


Mais curioso é como ele mistura as amizades com os negócios pois esse ex director da Policia Judiciária do Porto é testemunha do caso Pinto da Costa.

Coincidência maior quando o Gil Moreira dos Santos e esse ex director da PJ - Conselheiro (reformado)Matos Fernandes dão aulas de formação na Universidade Portucalense aos candidatos ao Centro de Estudos Judiciáruios e aos candidatos a Inspectores da Policia Judiciária

Afinal, "uma mão lava a outra"

Anónimo disse...

Esse PIDE agora tem á porta do palacete que lhe serve de covil uma placa a dizer "CONSULADO DA LITUÂNIA"

Saca ao FCP , ao Avelino Ferreira Torres e agora tem um escritório no seu consulado ou um consulado para seu escritório.

Realmente ser fascista é compensador....

Anónimo disse...

GIL MOREIRA SANTOS É UM DOS VISADOS NO PROCESSO QUE ALBERTO COSTA REABRIU PARA AVEIGUAR OS PIDESCOS.
FERNANDO ROSAS DURANTE DOIS ANOS FEZ UM ESTUDO EXAUSTIVO PAGO PELO MINISTRO

Anónimo disse...

É evidente que os cravos por si só não podiam fazer justiça; era necessário mais qualquer coisa em conformidade com o que “eles” fizeram durante dezenas de anos aos amantes da Liberdade. Só os que acreditam nos "bons costumes" pensam que não há problema, com esta coexistência podre. Até juizes andaram a negociar os termos a inserir numa placa que foi colocada no ex - Tribunal. Parece mentira, tanta falta de firmeza, para não lhe chamar outra coisa. Éram um povo de carneiros (salvo honrosas excepções), mas parece que as coisas não melhoraram. Passaram a ser um povo de "castrados", o que francamente não sei se não será pior. Como tenho consciência de que não fui uma coisa nem outra, aqui vai, caso fosse da minha responsabilidade redigir a placa a colocar no ex - Tribunal, o que acho no mínimo corresponder à verdade histórica. – “Aqui funcionou à revelia dos Direitos Humanos, entre 1945 e 1974, o “Tribunal Plenário”, onde juízes ao serviço da ditadura, aceitaram e avalizaram numerosos crimes da PIDE/DGS, condenando centenas de cidadãos pelo simples facto de terem a coragem de dizer NÃO! ao regime fascista”. Saudações - H.M.