2015/06/09

"Mulher sem Qualidade" saiu. Só por cunha ou misericórdia terá entrado.

O assunto não é assim tão transcendente como aquele do Jesus, do Vieira, do Marco e do Carvalho  mas como o vídeo foi interditado no Facebook e também ao que me dizem, no DN online, a bem da liberdade de expressão e para memória futura aqui fica.
A saída do programa da "mulher sem qualidade" foi o que de melhor restou da participação desta mulherzinha na Barca do Inferno onde entrou talvez por ser assim como ela é, bem de acordo com os tempos em que o país é governado por aquele "Homem sem Qualidade". A bem dizer 3 homenzinhos sem qualidade
A antiga jornalista e apresentadora questionava Isabel Moreira sobre os benefícios da descida da TSU proposta pelo PS. Da "Barca do Inferno", a estibordo, atirou-se à água e vaí daí a RTP não lhe lançou nenhum salva vidas. Deixou-a na água, molhada, a esbracejar. Nada que não mereça.
            
“Isto não é debate. Neste preciso momento abandono o programa. Já chega, é inacreditável o que aqui se passa.” Foi assim que Manuela Moura Guedes abandonou em directo o programa Barca do Inferno, esta segunda-feira, após uma troca intensa de argumentos com a deputada socialista Isabel Moreira. (Público online link):
"No programa da RTP Informação, a antiga jornalista da TVI questionava Isabel Moreira sobre como a descida da TSU proposta pelo PS “vai garantir emprego, crescimento, salários”. A deputada socialista defendeu que essa descida vai aumentar o consumo, argumento que Manuela Moura Guedes não aceitou e insistiu em pedir uma resposta mais concreta.
Foi neste momento que o debate subiu de tom, com a comentadora residente do programa a exigir ao humorista Nilton, que apresenta o programa, a sua intervenção para conseguir uma resposta. “Já fizeste a pergunta e ela [Isabel Moreira] já respondeu”, ripostou o apresentador, relembrando Manuela Moura Guedes que estavam “em directo” e exigindo “alguma boa educação”. Nilton frisou que a antiga jornalista da TVI não poderia “monopolizar o programa”.
Moura Guedes anunciou a decisão de abandonar o programa poucos segundos depois, pedindo “imensa desculpa aos espectadores”, e lembrou que quando existe um debate “pergunta-se e as pessoas respondem, não viram a cara para o lado”, em resposta à reacção de Isabel Moreira à sua pergunta.
A situação causou alguma surpresa nas restantes comentadoras —além de Isabel Moreira, Raquel Varela e Sofia Vala Rocha — e, após a saída de Moura Guedes, Nilton fez referência à situação que levou Santana Lopes a abandonar uma entrevista na SIC Notícias depois de ser interrompido por um directo da chegada de José Mourinho a Lisboa. “Um momento Pedro Santana Lopes na Barca do Inferno”, disse o humorista.
Isabel Moreira reagiu a esta saída no seu Facebook, referindo que “as participantes no programa não são iguais, há quem se prepare e há quem debata”. Considerou a saída de Manuela Moura Guedes como tardia e um “desrespeito total pelo público”. A deputada socialista elogiou ainda a intervenção de Nilton no debate, que “fez o seu papel de forma exemplar”.
Esta não foi a primeira vez que existiu uma saída do programa, apesar de não ter sido um abandono em directo. Marta Gautier, uma das comentadoras iniciais da Barca do Inferno, saiu após o primeiro episódio por “falta de química” com as restantes comentadoras, referiu na ocasião José Manuel Portugal, então director de informação da RTP. Marta Gautier recebeu algumas críticas, nomeadamente da parte de Manuela Moura Guedes, por se ter apresentado mal preparada para debater as questões da actualidade, em especial o mau funcionamento da plataforma Citius, o tema em discussão nesse momento.
Texto editado por Tiago Luz Pedro

Dizem que é a Natureza. Que é assim mesmo.

Todos os anos é isto. Uma explosão de cores à volta da casa.